Salve, salve, pátria amada! Está no ar o trigésimo quinto episódio do podcast Negação Lógica!(para quem não sabe o que é podcast, clique aqui). Como já de costume às segundas-feiras!
Hoje nos reunimos, Mestre Chaplin, Pastor Goethe e Sr. Freud, para falarmos do tão mal-fadado Sistema Eleitoral Brasileiro! Como era antes? O aconteceu depois? Como funciona? É eficaz? Devemos mudá-lo? Essas e outras questões foram levantadas, quiçá respondidas! Tudo explicadinho, nos mínimos detalhes! Dêem as opiniões de vocês também! Go!

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19 Comments

  1. Salve, salve nosso povo, ótima aula sobre o sistema eleitoral brasileiro. O Problema não é o sistema eleitoral e sim o eleitorado e o grupo atual de politicos a serem votados, arrumando isso, arrumamos o Brasil. O sistema de votação funciona direitinho, o que é mais simples do quê apertar alguns botôes para votarmos, afinal estamos na era digital. Sem falar na apuração dos votos que chega a 100% no mesmo dia. Arrumamos o jeito de colocar os safados lá dentro, só não está muito bom a forma como muitos politicos chegam em Brasilia, como no caso do nosso Enéas. Vocês comentaram sobre a possibilidade de mudarmos todos os politicos do nosso Brasil de uma forma muito facil e ao mesmo tempo muito dificil, temos que ter + de 50% de votos nulos certo, isso foi algo que perguntei no post 17, obrigado pelo esclarecimento. Facil por ser apenas um botão a apertar e dificil pois o povo não é esperto o bastante para se organizar dessa forma, e se mudarmos os politicos quem garante que entraram politicos melhores, ou quem garante que os militares não entraram a força no poder. Complicado. Mas se não fosse complicado estariamos todos numa boa hoje correto. Ótimo post, novamente muito bem estudado e muito bem passado para os ouvintes. Fiquei apenas com uma dúvida, é melhor sermos “putas” dos Estados Unidos ou sermos a “puta” da França? Abraços.

    1. Obrigado pelos elogios!

      O Goethe pode se proclamar “puta” de quem ele quiser, mas não fala por mim. Eu não sou puta de ninguém. Nem dos EUA, nem da França.

      Vale ressaltar que apenas levantamos a possibilidade dos 50%+1 de nulos anularem a eleição. Na legislação em si, não tem nada que especifique isso. Mas acho que não tem outra alternativa. É muito óbvio.
      E realmente, nunca se sabe quais seriam as atitudes de determinados setores da sociedade, principalmente os militares, que hoje até que estão na rédea…

      Abração e sucesso!

  2. PQP Freud! Miseravél! Me coloca AEROSMITH??? Po essa musica não dá…
    Brincadeira, a musica é ruim mas não me incomoda tanto.
    Fora isso muito bom o cast!
    Só dou um conselho para quem ainda vai ouvir. Não ouça bebado! Eu não entendi nada do que o Freud disse quando estava explicando o sistema de votos, mas nada mesmo.
    Posso dizer que vocês já atingiram o estágio de estar com o formato do podcast definido. De uns tempos pra cá deu para perceber que vcs realmente já dizem para que vieram e como não tem como falar de politica sem um certo sarcasmo, vamos escrotizar mesmo. hehe bricandeira.
    Mas gosto muito do formato que o NL tomou e acho que vcs podem ser refenrencia sobre politica na internet.
    Bom já chega de rasgação de seda.
    Até a proxima
    Abraços!!

    1. Miserável? Nossa… Não vou conseguir dormir essa noite! 🙁

      ahuahuahauha
      Não entendeu nada, é? Eu falei para pegar um caderninho… Garanto que você não seguiu a recomendação! Hehe! 😉

      Obrigado pelos elogios!
      Abraços!

  3. Salve, Salve (ou não) senhores do NL.
    venho aqui elogiar o podcast e dizer que foi muitíssimo interessante o tema, a parte da conta eu nem me dei ao trabalho de fazer hehehe. A dica para o site do TSE é muito boa sr freud!! espero que todas as pessoas possam usa-lo com sabedoria antes de votar!!
    bom, agora tenho observações que me deixaram um tanto estupefato.
    Com que direito que o nosso caro goethe aos 51 min e 20 sec chama a lingua inglesa de “ridícula”. Você pode não gostar dos estadunidenses, pode odiá-los, pode repudiá-los, mas não se pode julgar seu povo pela língua que fala. Se você odeia o inglês, não gosta, tudo bem, mas não é um língua “ridícula”. O que diria você se, somente se, o português fosse a tal língua imposta nas escolas do mundo? Terias orgulho?
    Em certa parte do cast a sua pessoa se contradiz dizendo primeiramente que “deu uma de radicalzinho” e não votou, tendo em consequencia o fato de ser barrado por tentar adentrar o sistema de educação, mas logo no final você mesmo faz um discurso um tanto, exaltante, de que “vocês tem o poder, o voto, a expressão política do poder que está nas mão de vocês!” (57 min 47 sec) Neste caso você não se encaixaria? não teria o poder de fazer o mesmo? o seu único voto não faria alguma diferença?
    Além disso o cast foi o mais informativo ever!
    parabéns galera e continuem assim.
    e no mais, nada mais!!

    1. “Diego”
      Olá meu nobre flagelado, você ficou estupefato e a mim embevecido por tamanha consideração que fizeste a mim, ainda mais que eu analisei os últimos podcast e tua nobre pessoa foi bem suscita e neste bem conciso.
      Com que direito que o nosso caro goethe aos 51 min e 20 sec chama a lingua inglesa de “ridícula”. Respondendo-lhe, bucolicamente eu tenho o direito de me expressar da forma que me convém, ainda mais por estarmos em um país que temos o direito da liberdade de expressão!
      Continuando a minha posição sobre os estadunidenses é bem radical para muitas mentes, principalmente aquelas que parece que defendem a globalização e a dominância Ianque.
      Hoje somos dominados culturalmente falando, e reitero uma afirmação anterior, “Entendo opiniões falaciosas”. As pessoas nasceram nesta aldeia e nela se faz sobreviver, e até mesmo grunhir a língua alheia. E sobre sua idéia utópica ela já aconteceu, aqui mesmo neste país há muito tempo atrás com a vinda dos portugueses.
      Obrigado por exacerbar o “radicalzinho”, e garanto que não entrei em colapso com minhas falas, então não tente coagir as mesmas… Não votava por uma ideologia minha! Mas ressalto que o voto é a expressão política do poder do povo. E no mais nada mais!!!
      abraços

      1. Caros Dyego e Goethe.
        Pelo meu ver nosso amigo Goethe tem esse “repudio” pelos estadunidenses, pelo simples motivo de eles serem os grandes “dominadores” globais. O que é normal, quem não gosta de ser dominado com certeza irá odiar seu dominador. E a questão que o Goethe pega na ferida é dizendo que a maioria das pessoas não sabem que são dominadas.
        Não discordo que os “ianques” têm motivos de sobra para serem odiados e não adorados como normalmente são. Porém não podemos julgar todos os estadunidenses apenas pelo que conhecemos. Só me incomoda realmente que tenta endeusa-los, alias quem tenta endeusar qualquer pessoa ou coisa para mim não tem credito nenhum.
        Abraços!

    2. Muito interessante a discussão de vocês.
      Mas eu discordo em quase tudo! 🙂
      Primeiro: Sim, o Goethe pode achar ridícula qualquer língua. Mas não, não somos obrigados a concordar.
      A língua inglesa é uma das mais bem estruturadas e simples de se aprender. Se assim não fosse, não teria sobrepujado o francês como idioma científico universal. E o português já é considerado difícil para nós, quem dirá para os estrangeiros…
      Claro que isso é diretamente influenciado pela “dominância” norte-americana na cultura mundial. Aqueles que se deixam influenciar por cultura alheia, assim o fazem porque querem.
      Como o Dyego disse, se fossemos nós “os dominadores”, não reclamaríamos. A situação faz o ladrão, é factível.
      E vejamos bem. O Brasil como “império maldito” já não é mais tão utópico… Em países como Peru e Bolívia, já somos vistos como monstros capitalistas. Vide as recentes atitudes do governo boliviano em relação á Petrobrás.
      Mas independente de tudo isso, como o Raphael disse, não podemos julgar todos os estadunidenses pelas atitudes de alguns poucos no poder. Como não podemos julgar os brancos pela escravidão, os católicos pela inquisição, e assim por conseguinte…

      Outro detalhe, Goethe. Eu acho a sua posição radical sim. Mas não por isso, defendo a “globalização e a dominância Ianque”, muito pelo contrário. Uma coisa não implica na outra.

      Agora só para vocês saberem, esse foi o primeiro episódio que não cortei as falas do Goethe. Já era prevista essa polêmica. Se o da América Latina tivesse ido para o ar inteiro, acho que ele já teria sido assassinado… Hehe…

      Ah, sim… Finjam que eu nem passei por aqui, não precisam me xingar não! Aproveitem para continuar o debate, que a tendência é ficar melhor ainda! 😉
      Abração!

      1. Ola, ola, ola…
        Concordo com você sr. freud. o Caro Goethe pode odiar o que ele quiser, mas a palavra “ridícula” me deixou estupefato, portanto, não concordo com tal afirmação. Eu particularmente gosto da língua pelo fato de poder interagir com pessoas diferentes e poder ler coisas que em português será muito difícil de se encontrar, mas também não gosto pelo seguinte fato de pessoas do brasil perderem oportunidades por que não terem o básico do inglês. Em certas profissões é até considerável, mas mesmo assim não acho legal.
        Faço das minhas as palavras do Raphael “não podemos julgar todos os estadunidenses apenas pelo que conhecemos” e também o fato de tentar endeusa-los. Não sou do tipo que venera de forma bizarra a cultura alheia!
        Sobre a ultima frase do caro “flagelado” Goethe, só posso pedir sinceras desculpas se entendi de forma errônea, mas espero que sua ideologia tenha mudado.
        Bem é isso. Vamos até aonde vai…um assunto sobre eleição que gerou uma debate totalmente diferente hehe.
        e no mais, nada mais!!

  4. Nobres Colegas Negadores da Lógica,
    Confesso, precisei me concentrar umas três vezes para escutar o podcast por completo. Muita informação e (divertidas) intervenções para um velho sonolento e desesperançoso desse pseudo sistema eletivo de nossa querida Joan Mother’s Home (desculpe Goethe, o processo de colonização ianque me levou para o lado negro da força), hehehe.
    O assunto obriga-me a colocar de lado um pouco da candura e otimismo de meu inspirador voltaireano e toda aquela verborrágica defesa acerca do melhor dos mundos possíveis, pois quando se trata de questões relacionadas ao processo de engodo eletivo brasileiro o sentimento é o mais nauseabundo possível.
    Concordo indubitavelmente com a posição lúcida do nobre Pastor Goethe quanto à eficácia deste modelo eleitoral ao qual estamos submetidos. Ninguém discute que do ponto de vista técnico, muito bem defendido pelo Senhor Freud, é quase inegável a suposta perfeição contra fraudes de apuração, mesmo em comparação com nossos “brôus” anglo-saxônicos e protestantes. Entretanto, qualquer outro motivo de efusivos aplausos termina por aí.
    Resta compreender primeiramente que independente do modelo eleitoral adotado, qualquer tentativa de Democracia plena, na acepção da palavra, não passa de utopia, visto a impossibilidade de a população majoritária participar diretamente das decisões nas assembléias, delegando seus votos a representantes que (mesmo relevando o fisiologismo e clientelismo) nem sempre estarão alinhados à vontade de seus representados.
    No entanto, considerando que essa democracia tacanha ufanamente defendida pela maioria seja a ideal em relação às outras hipóteses, as desigualdades impostas pela opulência de uns e miserabilidade de outros avilta qualquer possibilidade de escolha, que por si só já é perniciosa, pois como dizia Rousseau: “Em um Estado verdadeiramente livre, os cidadãos fazem tudo com seus braços e nada com dinheiro. Em vez de pagarem para se isentar dos deveres, pagarão para executá-los eles próprios. (…) A idéia de Representantes é moderna: ela nos vem do governo feudal, desse iníquo e absurdo governo no qual a espécie humana se degrada e o termo homem é desonrado”.
    Apesar da convicção de que boa parte dos infortúnios desse país cabe à nossa herança latino-católica serviente e à cultura corrupta gersoniana do populacho, ainda penso que o modelo eleitoral brasileiro é totalmente funesto e alicerçado exclusivamente no maniqueísmo político-partidário, na manipulação midiática, na supressão das vozes críticas, em processos viciados de comercialização de votos (onde a institucionalização do voto de cabresto por meio do assistencialismo e a concessão de cargos públicos sem concurso a correligionários são apenas a pontinha do famoso iceberg) e, sobretudo, na ausência cada vez mais evidente de opções com a polarização dos conchavos politiqueiros legislando em causa própria.
    Como o tema é por demais profundo e uma análise mais detalhada exigiria no mínimo um pos, fico por aqui, mas deixo alguns links onde já discorri o assunto em pauta.
    http://www.pessimismoemgotas.wordpress.com
    http://www.meupodcast.com/group/negacaologica/forum/topics/politico-bom-e-politico-morto
    Abraços

  5. Então, no podcast disseram que não havia previsto em legislação oque acontece se a maioria dos votos forem nulos, pois bem não acontece nada.
    Os votos nulos dos eleitores é jogado fora, se você vota nulo é como um time que não pode ser campeao e joga apenas para cumprir tabela….
    Bem no site do TSE pedi um esclarecimento sobre o que aconteceria se o resultado das eleições fossem 50% + 1 dos votos nulos….eles me responderam em menos de 48hs….me mandaram várias leis e emendas e o link abaixo:
    http://agencia.tse.gov.br/sadAdmAgencia/noticiaSearch.do?acao=get&id=15002
    Resumindo….
    1- Voto anulado pelo eleitor não anula eleição.
    2- Uma eleição só será invalidada se tiver mais de 50% de votos anulados somente pela Justiça Eleitoral. Neste caso se eles constatarem fraude.
    Dai concluo…Se nas próximas eleições 50% + 1 dos eleitores votarem NULO e não houver fraudes a maioria não será ouvida e a minoria elegerá um representante.

    1. Olá Felipe!
      O TSE é um órgão extremamente competente, inclusive defendi isso durante o programa, e é muito positivo ter um depoimento seu, dizendo que teve uma resposta rápida deles.

      Como eu disse no programa, na legislação não há especificidade. Este esclarecimento mesmo que você passou, é um artigo escrito pela Agência do TSE, o que é muito válido. Mas como não está na lei, é passível de recursos. Recursos inclusive, da própria população.

      No Art nº 2, da lei nº 9.504, que estabelece as normas das eleições, está escrito o seguinte: “Será considerado eleito o candidato a Presidente ou a Governador que obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos.”
      Ou seja, para ser eleito, precisa da maioria absoluta dos votos. Veja que no próprio artigo há uma contradição: “maioria absoluta” contra “não computados os em branco e os nulos”! Ora, o que seria maioria absoluta? Se a maioria absoluta votar nulo, eu quero ver qual é o Tribunal que vai validar a eleição! É simplesmente inconstitucional. Irá para os autos e com certeza, a eleição será anulada.

      Obviamente, haverá pessoas que dirão que minha fala é precipitada e que as coisas não são tão simples. Verdade. As coisas não são tão simples. Tanto que não teremos essa maioria de votos nulos. Mas se tivéssemos, a conversa seria outra…

      Outra coisa importante: a eleição é majoritária, exatamente para que NUNCA seja eleito nenhum candidato pela minoria. Por isso que temos segundo turno. Países como Chile, já cometeram erros históricos, como permitir que um candidato fosse eleito simplesmente por ter mais votos, mas não a maioria. Como o caso de Salvador Allende, que foi eleito com 36,3%. Diferença quase irrisória do segundo colocado Jorge Alessandri, com 34,8%. Aquele erro resultou em uma revolta da população, apoiada e financiada pelos EUA(afinal, Allende era socialista…), que levou ao poder ninguém mais, ninguém menos do que Pinochet. Este sim, dispensa comentários…

      Disse tudo isso, para reforçar minha posição: talvez os votos nulos não devam anular a eleição. Ou talvez devam. Isso é discutível. O problema, é que não há a discussão. Precisamos tratar o assunto com seriedade, e resolver as contradições. Assim, quem sabe, fortalecer nosso Sistema Eleitoral, para que possamos refinar mais ainda nossos políticos, porque do jeito que está… Tá difícil…

      Desculpe se me estendi. Não quero te criticar não, muito pelo contrário, você foi o único que foi atrás de mais informações e trouxe a tona o debate que queríamos. Muito obrigado!
      Se todos discutissem essas questões eleitorais, com certeza teríamos eleições mais conscientes e consistentes.
      Abração e sucesso!

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