Um dos assuntos mais polêmicos da atualidade: Drogas! O papo foi focado nas propostas de legalização de algumas drogas, e porque não, da criminalização de outras! Falamos de maconha, cocaína, crack, álcool, cigarro (nicotina) e outras droguinhas menos cotadas. Afinal, legalizar é a solução? Como anda a guerra contra as drogas? Com a legalização, as coisas não ficariam ainda piores? O episódio ficou GIGANTE, mas obviamente, não chegamos à nenhuma conclusão. Ouça, discorde, e opine, faça o que quiser! O Negação Lógica é isso aí! Go!
Para quem não sabe o que é podcast, clique aqui.
PARTICIPANTES:

OUÇAM O EPISÓDIO:
[powerpress]
NÓS, NAS REDES SOCIAIS:

FEEDBACK:
Pessoal, é muito importante para nós o feedback de vocês. Qualquer dúvida, sugestão ou crítica. Se você gostou ou detestou: comente, mande e-mail ou tweet! Queremos saber se estamos no caminho correto. Nosso e-mail é contato@negacaologica.com e os comentários, dispensam comentários!¬¬
FEED ou iTunes:
Adicione o nosso Feed no seu agregador RSS ou no iTunes: http://negacaologica.com/feed/podcast/. Ou ainda, se preferir, clique aqui e vá direto para os nossos episódios na iTunes Store.

Tags:

25 Comments

  1. Acho q a maconha naum devia ser legalizado pelo o seguinte. O problema daqui eh a falta de investimento e a corrupção, se for sanado esse problema e for universalizado a saúde e a gente volta a pensar.
    E legalizado o cigarro mas os hospitais naum tem instrutura para atender os enfermos. Isso q ela pega 76,5% de imposto, ele msm ta pagando seu tratamento. Só q naum eh atendido como deveria

  2. Equeci de falar. O crack aqui no RJ tinha uma “parceria” entre os bandidos naum vender, pois mata o usuário. Esse movimento de venda naum foi “por causa de politica” e sim pq virou uma “tendencia nacional”. Concerteza eh um problema de saúde publica.
    Tem q ver o problema de legalizar q vira cultural. Tipo se proibir bebida e cigarro o povo da um jeito pra comprar. Acho q inibir o cigarro a melhor forma a longo prazo.

    1. Philipe essa ideia de traficante consciente é lenda urbana, mas preocupado com questões mercadológicas, a dita “parceria” era na verdade por outro motivo, como usuário de crack acaba não saindo mais de perto da boca de fumo por precisar cada vez mais da droga, os traficantes acabariam chamando muita atenção da policia com prisões em volta da área de comercio da droga pela tipificação penal do usuário antes da nova lei de entorpecentes, a partir de 2006 com a exclusão do toxicodependente como figura penal isso se reverteu e o crack passou a ser vendido no Brasil.

  3. Ae galera que gosta de podcast como eu, e quer produzir mas não tem uma galera mande um e-mail pra mim diogotavares507[at]hotmail.com
    Pretendo fazer um podcast sobre assuntos gerais mas com humor é claro.

    1. Oi Zé!
      No próximo programa comentarei a sua proposta. Mas talvez seja melhor você ser mais específico sobre o tema do podcast que você quer criar. Aí já é um “pré-filtro” para possíveis participantes…
      Abraços!

  4. Ta muito legal o cast e que assunto polemico!(mamilos)
    Na minha opinião as 2 opções se mostram imperfeitas, não sou a favor da liberação das drogas e acho justo álcool e cigarro terem impostos altíssimos a ponto de se tornar um luxo o consumo.
    também acho que dirigir bêbado deva ser enquadrado como crime com penas alternativas em casos de acidentes não letais e inafiançáveis em caso de morte.
    Acho interessante a lei não tratar como crime o uso das drogas, mas precisa ter uma repreensão dura aos usuários e claro um apoio a desintoxicação.
    Parabéns!! e até o próximo.

    1. Interessante sua ideia de transformar as drogas lícitas em “produtos de luxo”. Realmente poderia ajudar. Mas também tenho medo de isso desencadear em uma onda de violência. Afinal, será que um dependente químico que não tivesse condições de sustentar seu vício seria capaz de “entrar” para a “criminalidade”. Não sei. Mas acho que é um ponto à se pensar…
      Valeu pelo comentário! 😉

    1. Então. Muito interessante a matéria. Ficou uma dúvida que não sei onde sanar (talvez com uma cartomante… rsrs): Será que com a legalização das drogas aumentaria o número de clínicas, ou é possível fazer este tipo de investimento com a legislação que temos. Acho que é possível investir em clínicas desde já. Os números de resposta à epídemia são risíveis…

  5. Bem, vamos comentar para valer, assim como adoro fazer. 😉
    Achei um podcast muito interessante, até já ouvi algum outro programa, porém tive um ano muito agitado, conheci muitos podcasts e ainda tenho muitas maratonas até virar ouvinte de mais um podcast.
    Por indicação do Eduardo Sales no twitter, acabei entrando no site, claro que por causa do tema também. Houve uma certa discussão sobre o tema no Na Calçada 58 sobre o assunto, mas não tinha sido o ponto principal.
    Em primeiro lugar, gostei deveras da presença do Junior. Embora não goste de advogados por achar que eles só procuram brechas nas leis para acobertar criminosos e fazerem mulheres malígnas a sacanear legal os seus ex-maridos (sem falar em muita vagabunda que faz filho para viver da pensão do mesmo), e desde que assisti De Volta para o Futuro 2 concorde que sem advogados os crimes seriam resolvidos um pouco mais rápido, por não ter advogados defendendo bandidos, acho o Junior um cara muito sensato. Sabem como é a vida: há sempre bons profissionais e maus profissionais.
    Em segundo lugar acho que há coisas na vida que só vivendo na pele que a gente entende. Por exemplo, nunca tive problemas com policiais, inclusive já pedi muita informação para policial, porque neles eu confio. Meu pai sempre disse: quem não deve, não teme. Hoje em dia percebo que talvez corresse um pouco de risco de tomar umas porradas quando tinha cabelo comprido, usava roupas xadrez e ia para as grunge nights. Claro que hoje nem curto muito grunge e male male tenho cabelo. Eu jamais posso dizer o que é viver numa favela porque eu não vivo em uma. Assim como provavelmente o tratamento que os policiais e as pessoas me dão pode ser diferente.
    Um caso bem simples é que quando estou de roupa social, isto é quase todos dias, sou tratado com mais atenção. E você não precisa andar desarrumado para perceber a diferença, é que em algum lugar da cabeça os comerciantes devem pensar o cara está de social porque trabalha e logo deve ter dinheiro.
    Não posso dizer como é conviver com alguém que bebe. Todavia tive na minha família, mais precisamente meu irmão do meio, um caso com drogas. E até tem outras coisas que fogem da minha idéia de comentário que poderia considerar, como por exemplo achar que Rap é coisa de bandido, daí se for olhar música Gospel também é, Rock e etc. Para falar a verdade, cresci ouvindo MPB, já estudei música, gosto de Blues, Jazz, Orquestrada (Clássica), Grunge, Metal, Rock em geral, a ponto de não ver Funk e Rap como música, não vem ao caso. O fato é que em termos de letra acho Rap apologia às drogas, ao crime e a valorização à pobreza.
    Não vejo que valorizar a pobreza, a tal da humildade, como uma coisa benéfica ao ser humano. Não acho que uma pessoa mais pobre que eu, vá ter o caráter melhor. Ou uma pessoa rica, vá ter o caráter inferior. E falar que Rap ou Funk ou qualquer outro movimento é o som do gueto vá acrescentar algo na vida das pessoas. Ok, o pessoal da MPB sempre foi mais elitista, sempre foi mais propenso a cantar a felicidade, só não acho que é explorando a miséria que ela vai se acabar. Não adianta um rapper subir na vida e toda sua comunidade permanecer pobre. É irônico ver os rappers cheios da grana, cantando sobre a pobreza, e um monte de besta achando isso bonito. Porém não é o tema que quero abordar.
    E meu irmão começou andando de skate, andando com uns vagabundos (para mim, quem não trabalha e não procura emprego é vagabundo), ouvindo RAP e começou com as drogas. Se era só maconha, eu não sei, nem quero saber. O fato é que por diversas vezes tive brigas com meu irmão. Eu sou do tipo de cara muito certinho, embora fale palavrões de vez em quando, eu sou do tipo conservador e ao mesmo tempo quero e não quero o controle de tudo. Digamos que uma parte de mim quer por chips em todos seres humanos, outra parte quer que todos sejamos livres. Isso vai para uma discussão filosófica maior, do tipo: as pessoas precisam ser controladas? Atualmente, diria que algumas sim. E por causa disso mesmo acho que o ateísmo tem crescido, porque as pessoas cansaram de serem controladas por velhos valores infundados.
    Como eu disse no Na Calçada, você não vê nenhum fumante chegando tarde em casa sem falar aonde esteve, nenhum fumante fumando em rodinhas, nenhum fumante faltando com os compromissos. Enfim, fumar cigarro, muitas vezes é uma questão de hábito. No final das contas, eu sempre fui o cara chato, o cara que achava um absurdo tanta passada de mão na cabeça do meu irmão, tanto pelo meu pai e tanto pela minha mãe. Eu já tive que ficar em casa vigiando meu irmão para ele não roubar dinheiro e nem querer levar nada para vender. Então a menos que alguém tenha uma história na família, não me venha falar merdas sobre liberar maconha. Calma, ainda não cheguei no álcool. Por vezes, fui atacado pelo meu irmão com faca para cima de mim, e não é faquinha de cortar pão, é aquela faca de cortar frango. Até hoje quando vejo aquela faca na pia ainda fico meio pensativo. Enfim, eu não dormia direito e chegou num ponto, que não bastava ficar em casa vigiando. Sempre tinha que ter alguém a mais para ver se o meu próprio irmão não iria vir aqui tentar me matar. Tão sacando qual é a pegada dessa merda de droga? E como dizia Martin Luther King: o problema é o silêncio dos homens bons. Agora fala para mim, o cara usou maconha, chega com uma fome absurda, come tudo e não deixa nada para ninguém. Cadê o respeito pelos outros? Meus pais sempre ficaram quietos, eu sempre bati de frente. Afinal eu trabalhava, fazia faculdade e ele tinha largado a escola. Ok, chamá-lo de vagabundo foi forte, foi. Também não é justo, trabalhar, estudar, querer algo na vida e ver uma pessoa destroindo sua casa, sua qualidade de vida (porque eu só ficava pensando em me defender, esperando que ele entrasse a qualquer hora no meu quarto com uma faca, não conseguia dormir, principalmente quando ele saia a noite) e atrapalhando seus estudos. É justo trabalhar e ver uma pessoa cagando na própria vida e na vida dos outros?
    Como a situação estava impossível e meus pais são separados, meu irmão passou a morar com meu pai. Depois de um tempo, virou crente e virou santo. Está aí um motivo para eu também não gostar de evangélicos: eles perdoam tudo. Claro que estou generalizando, a família da minha namorada é evangélica e muitos amigos meus. Particularmente acho a igreja evangélica uma igreja bastarda. De repente, algumas pessoas decidiram interpretar a bíblia diferente. A única coisa que eu vejo com bons olhos na igreja evangélica é que os pastores são casados, porque celibato é uma merda e um padre auxiliar pessoas no casamento, sem fazer parte de um, não me faz sentido. Sinceramente acho que a igreja católica deve ser muito rigorosa, porque você não vê ex-viciados, ex-bandidos e ex-etc sendo perdoados pelos Padres ou pelo Papa.
    Vamos para a bebida e depois vamos ao preconceito, ok? Eu já bebi. Cerveja, vinho, conhaque, caipirinha e batida de pêssego. Posso dizer que bebi no máximo em 10 ocasiões diferentes. Desde pequeno era encanado com isso, pois nunca gostei dos casos que via na televisão e no boca a boca. Final das contas, hoje já nem vejo TV porque só tem desgraça e já faz uns 4 anos. Além disso, quando perguntei se era perigoso beber para o meu pai, ele disse que podia dar um treco, mas era uma vez só. Sei que fui beber batida de pêssego num natal ou coisa assim. Eu gostei, pelo pêssego, não pelo álcool. Aliás, se fosse iogurte batido com pêssego seria até mais agradável.
    Meus amigos da faculdade bebem. Meus antigos amigos das grunge nights, também bebem. Putz, tem histórias de bêbados que são bem legais. Só que não é algo que quero para mim. E por que eu não bebo: não vejo motivos para fugir da realidade. Beber só serve para deixar a gente tonto, não se lembrar direito do que fez, fazer vomitar e fugir da realidade. Aí você fala: isso é para gente fraca. Ok, um viciado em cocaína vai cheirar uma carreirinha maior do que um cara que está começando.
    Beber ou usar maconha como comportamento social é besteira. Prefiro não ter amigos do que um bando de maconheiros e bebuns ao meu lado. Quem fala que cerveja é gostosa não tem paladar. Aliás deve ser por isso que bebem bem gelada, para não sentir porra nenhuma mesmo.
    Por diversas vezes fui no Habibs com meus amigos da faculdade, mais precisamente, pessoal da Engenharia Básica, falávamos um monte de besteiras, ríamos muito, e nem por isso nenhum de nós precisou beber. Não vou dizer que acho que deveríamos proibir a bebida, só digo que do mesmo jeito que existem drogas, não acho que ninguém precisa beber ou usar maconha para ser mais legal ou mesmo porque fazendo isso sua vida vai melhorar. Não há razão para beber e nem usar drogas.
    Agora, vamos à parte do preconceito. Dizem que as pessoas no Brasil são muito preconceituosas. Eu particularmente não vejo isso. Ok, enchia muito o saco de um amigo meu nipo-descendente e ele não gostava, contudo nunca vi isso como preconceito. Acho que o preconceito está presente em pessoas baixas. Pessoas bem educadas (no sentido de terem adquirido bastante conhecimento) não vão ligar para diferenças de cor, de sotaque, de lugar de origem e etc. Não acho que desenhar o homem aranha negro vai mudar alguma coisa. Outro dia uma colega de trabalho até comentou: putz esqueceram de colocar um negro e um japonês nesse cartaz, só tem brancos. Esse negócio politicamente correto é uma besteira. Eu particularmente acho que o reflexo do preconceito parte da igreja.
    É interessante ver que uma igreja sempre briga com a outra. Principalmente esse monte de igreja evangélica de fundo de quintal. E são as igrejas que impõem preconceitos contra pessoas de outras cores, contra pessoas de outros gostos sexuais e contra pessoas de outras religiões. A religião prega o preconceito. Certa vez elaborei um teorema de que todos nós vamos ao inferno, se ele existir. Considere que toda religião diz que se você não pertencer a ela, irá ao inferno. Logo, a menos que você pertença a todas religiões, você irá para o inferno.
    Eu não sou contra crenças, embora seja ateu, entretanto, sou contra religiões. Acho que as religiões ainda que diluídas em milhares de interpretadores de bíblias à sua maneira, ainda influenciam as pessoas, assim como a TV e outros meios de comunicação. E o problema é essa influência negativa nas pessoas. Porra, tem igreja evangélica que o pessoal fica gritando. Teoricamente igrejas deveriam ser locais para procurar a paz interior. Outra coisa, já fugindo um pouco, tem muita igreja que prega a depreciação da mulher e do ser humano. Eu fico indignado que existam tantas mulheres religiosas, se você parar para ler a bíblia, vai achar que mulher é um objeto. E no geral, o que essas igrejas evangélicas querem é que você fique lá embaixo, para que elas te iludam e peguem seu dinheiro. E aí o que ex-vicíados e ex-bandidos não fazem por um pedacinho do céu, não?
    Abraços e novamente, queria escrever tanto no meu TCC quanto escrevi aqui e no último Piratacast… fui…

    1. Olha, brother… isso pra mim não foi um comentário. Foi um desabafo.
      Dá pra perceber que você tem muitos ressentimentos na sua vida. Com seu irmão, com seus pais… por favor, não entenda que estou te chamando de LOUCO, mas poderia ser uma boa procurar um psicólogo pra por toda esta raiva para fora.
      Não quero, contudo, tirar o PESO da sua história. Não consigo NEM DE PERTO imaginar o sofrimento que foi ter passado por estas suas experiências. Confesso que só pode ter entender quem sentiu algo do tipo.
      Não é meu caso.
      Acho que se estivermos mal resolvidos com a gente mesmo, o relacionamento com outros fica complicado.
      Em algum lugar, o Rodrigo diz que viu algum material que era CONTRÁRIO À LEGALIZAÇÃO DA MACONHA. Ele disse que a maioria deste material era de fundo emocional.
      Cara, MERDAS ACONTECEM. E lamento profundamente que tenha acontecido contigo. Queria que alguém tivesse dado um tiro na cara de quem deu o primeiro baseado pro teu irmão.
      Mas a vida não é assim e o resto da história você já conhece.
      O que precisamos fazer, para que histórias como a sua não voltem a acontecer, é conversar SEM ENVOLVIMENTO EMOCIONAL sobre este problema. A tua história serve como exemplo dos problemas que cada um de nós pode ter se isso não for resolvido.
      Sucesso no TCC. Parabéns pelas matérias que têm encerrado.
      aLx

      1. Podemos até considerar que o que foi colocado acima foi um desabafo, todavia o que penso hoje em relação a drogas é algo que evoluiu com os anos.
        Quando adolescentes gostava de Layne Stanley, Kurt Cobain e etc. Até achava bonitinho terem feito uma banda (Temple of the Dog) porque o Andrew Wood morreu. Aí a gente vai crescendo, amadurecendo e percebemos que esse povo era um bando de drogados.
        Na época que eu tocava guitarra, gostava de tocar Junkhead do Alice in Chains por ser uma música pesadinha, fácil de tocar e tal. Olhando para a letra em si, vejo um bando de nóias fazendo apologia a drogas.
        Todo mundo na vida passa por um momento de reflexão sobre o que queremos ser e o que queremos na vida. E muita gente nessa fase, fica depressiva. Eu mesmo já fui um cara muito depressivo. Até que abandonei as coisas que me deixavam depressivo, como as músicas grunge de modo geral. Também encontrei no ateísmo uma maneira muito mais saudável de viver, embora tecnicamente sempre fui muito questionador e poderia considerar agnóstico até 2006.
        Contudo, há muitas pessoas que querem fugir da realidade com drogas e/ou bebidas, são pessoas fracas. Uma coisa é fazer isso por depressão, outra coisa é fazer por diversão ou entretenimento. Há pessoas que perdem a família, emprego e etc e caem em depressão. Para isso existe tratamento.
        Não adianta partir para drogas, bebidas ou igrejas que isso só vai te fazer pior. Gera um círculo vicioso depressivo. A pessoa se droga, se arrepende, fica mais depressivo, usa mais drogas e assim vai.
        Acho que existem duas boas terapias para depressão. Uma é cuidar de um animal de estimação. Outra é ouvir podcasts, principalmente se tiver o PH Santos…
        E por fim, não considero o que considero por envolvimento emocional. Geralmente gosto de ligar todos os pontos. Pego minha experiência, leio muito sobre diversos assuntos, estudo alguma coisa de história. Some tudo isso e aí você começa a ver que tudo tem um dedo da religião, tudo tem um histórico social/político envolvido, tudo está ligado.
        😉

  6. um dos melhores podcast, tanto do negação como de toda a blogosfera.
    o tema foi bem discutido, e com irreverencia.
    acho que cada um deveria poder plantar seu pé de maconha, porém o uso, deveria ser exclusivo para suas residencias, não expondo pessoas ao convivio com a moconha obrigatoriamente, como acontece com o alcool e cigarros.
    porém a escolha é de cada um, se formos esperar por liberação por lei, vai ser envão, a liberdade começa com a atitude de cada um em se posicionar, como queira.
    em que cada um plantar seu pé de maconha em casa e usar também em sua residencia, atrapalharia em que a sociedade?
    parabéns pelo programa, e se der coloquem um novo antes do fim do ano. pq ja terminei minha maratona.

    1. Valeu! Iremos nos esforçar cada vez mais para gerarmos boas discussões como esta.
      Aqui em casa até tenho espaço para plantar um pézinho de maconha, mas minha mãe me mataria! hehe..
      2011 ainda não acabou e em breve teremos outros episódios.

  7. Bom dia, Negantes!
    Antes de mais nada, excelente discussão! Parabéns ao Júnior e ao Rodrigo por exporem seus pontos de vistas de forma tão respeitosa e com qualidade de conteúdo.
    Vou falar rapidamente sobre mim, para que possam entender alguns dos meus pontos de vista.
    Fui criado em uma casa cristã. Estudei em escola pública a vida inteira. Após o ensino médio, servi ao Exército por um ano. Depois fui para a Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira, FEIS/Unesp, onde fiz apenas o primeiro ano de Engenharia Cívil.
    Ao sair da Faculdade comecei a trabalhar e, devido ao meu desenvolvimento, acabei me mudando para São Paulo, onde moro atualmente. Sou casado há 5 anos, pai de dois filhos. Espero passar aos meus filhos, os valores que me foram ensinados. Considero a minha criação bem rígida e típica do interior paulista. Beeeeem diferente de como pensam e agem os paulistanos.

    Pois bem. Vamos aos comentários sobre o Episódio 88.
    Pelo que pude perceber, o episódio falou basicamente sobre maconha. Percebo que a maconha é tratada como uma “droga menor” quando comparada ao crack, heroína, cocaína, etc. Talvez pela questão de não se morrer de overdose de maconha ou por ser uma droga com efeito mais ameno.
    De qualquer forma, não devemos nos esquecer dos danos fisiológicos que a maconha pode proporcionar ao seu usuário. Recentemente a BBC (acho!) divulgou um estudo que indica que a maconha pode afetar o desenvolvimento da inteligência de usuários que se iniciam no vício antes dos 14 anos.
    Não quero com isso dizer que a maconha seja menos ou mais perigosa que o álcool, cigarro, gordura, sal, poluição, etc. Perceba que muitos dos ítens que citei nem são tratados como drogas, mas todos possuem capacidade de fazer mal aos nossos organismos.
    Hoje em dia tenho visto um movimento inverso ao que foi proposto no episódio. Vocês trataram sobre a legalização de drogas maconha. Na verdade, o que tenho visto é a CRIMINALIZAÇÃO de várias substâncias. O Júnior disse que em 20 anos o cigarro vai estar proibido. E VAI MESMO!!! Da mesma forma, bebidas alcoólicas podem ir pelo mesmo caminho, bastando que a sociedade comece a vê-la como um mal a ser eliminado.
    O cigarro, hoje, já torna seu usuário quase um marginal, tendo que sair do escritório para ir fumar na rua. O fumante começa a ser tratado como viciado. Da mesma forma que as pessoas gordas, são vistas viciados em COMIDA (chocolate, proteínas, açúcares, sal, etc, etc).
    Poluição vai pelo mesmo caminho. Existem tratados e leis que obrigam fábricas a poluírem menos, carros a emitir menos poluentes. Ou seja, caminhamos para um controle mais rigoroso sobre esta questão.
    Percebam que o caminho geral é o controle, a proibição e a rígida fiscalização destas regras.
    Algo que notei muito claramente na discussão é que o que se discute é a DESDROGALIZAÇÃO DA MACONHA. Acho que esta questão deve ser debatida por médicos e juristas. E não por políticos que querem ganhar votos de um ou de outro lado da opinião pública.
    O correto seria um debate que abordasse vários tipos de substâncias. Deveríamos “formatar” nossas regras referentes à cigarros, bebidas, maconha, crack, heroína, cocaína, mescalina (leiam Às portas da Percepção, Aldous Huxley), etc, etc.
    Deveríamos pegar elemento por elemento e analisar o que proporcionam de bom e os males que podem causar. No final da análise, se esta substância apresentar mais MALES do que BENEFÍCIOS, incluindo danos a terceiros, deveríamos considerá-la NÃO INDICADA, podendo ser considerada substância ilegal.
    Concordo que elementos legalizados poderiam ter melhor controle de qualidade e regras de consumo. Mas já estaríamos criando uma questão burocrática tão complicada quanto a atual proibição. Por isso também concordo que a proibição de uma substância não eliminaria a questão do tráfico.
    A sociedade vai evoluir e dizer o que deve e o que não se deve considerar benéfico. Não sei se chegaremos à situação extrema do filme O DEMOLIDOR onde SAL e PALAVRÕES são controlados ou proibidos. O que sei é que a discussão precisa existir sempre. É dela que tiramos nossas conclusões e traçamos os nossos posicionamentos e comportamentos.
    Abraços.
    aLx

    1. Aqui estou eu de novo… logo logo vou propor para montar um livro com os comentários do Alex e eu replicando e vice versa. Rsrsrs
      O problema da bebida é que as pessoas bebem para valer e querem ficar bêbados. São poucas as pessoas que bebem sociavelmente. E pelos efeitos que causa, deve ser proibida como todas outras drogas.
      Não sei se comentei acima, mas a vida é curta para a gente perder tempo sem vivê-la. Acho que todos temos o direito de nos entretermos, nem por isso acho que devemos ficar inconscientes. Logo, não vejo o porquê de defender a maconha e nem o porquê do álcool ser liberado.
      Quanto a proibir comidas é bullshit. Comidas não alteram o estado psicológico das pessoas. Quem exagera no sal é uma besta, assim como quem exagera nos açúcares. E não se pode comparar com bebidas. Bebidas alteram o estado psicológico das pessoas, tal como maconha e outras drogas, independente de haver exageros ou não.
      Não basta o povão ter futebol, novelas e igrejas, precisam de bebidas e drogas para se entreter?

      1. Não disse que concordo com a proibição de SAL e AÇÚCAR, mas isso foi proposto no filme como forma de mostrar o controle ao qual aquela população estava submetida.
        Acho que no final das contas, devemos lembrar sobre — vai parecer religioso, mas lá vai — LIVRE ARBÍTRIO.
        Como disse, cigarro já está começando a ser marginalizado (assista OBRIGADO POR FUMAR).
        Obesidade é tratado como doença, e apesar de não causar alteração da percepção, causa morte da mesma forma.
        Acho muito perigoso, e provável, que um dia tudo o que for considerado DANOSO à saúde será proibido.
        Sou defensor da liberdade absoluta. Posso ser contrário a muitos posicionamentos, mas sou o primeiro a defender que as pessoas tem direito total a pensar como bem entenderem.
        Mas também defendo que devemos ser cumpridores das leis. Se você é contra alguma lei (uso comercialmente liberado da maconha, por exemplo), proponha discussões. Comente. Exponha seus pensamentos. Mas sem esquecer que se for pego fumando, vai ter que prestar esclarecimentos.
        Particularmente, acho que tudo o que causa alteração da percepção deve ser tratado com extrema cautela.
        Alguém viu a minha mescalina por aí? =]

Deixe um comentário para Sr. Freud Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *